Pinguim nada entre banhistas na Praia do Arpoador; Vídeo

  • 01/07/2025
Espécie de Magalhães migra da Patagônia durante o inverno e pode aparecer no litoral do Sudeste. Especialistas pede que banhistas evitem tocar no animal e acionem resgate especializado. Pinguim é flagrado na praia do Arpoador Um pinguim da espécie de Magalhães foi visto por banhistas na manhã de sábado (29) na Praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio. As imagens foram registradas por um frequentador e compartilhadas nas redes sociais. Segundo o biólogo e diretor do Instituto Mar Urbano, Ricardo Gomes, a presença desses animais no litoral carioca nesta época do ano não é inédita, mas exige cuidado. “O maior perigo é que o pinguim chega na areia, e as pessoas querem colocar ele num balde com gelo. E é exatamente o que não deve ser feito”, alerta o biólogo. “Se ele saiu da água e veio até a areia, é porque está cansado, exausto. Às vezes ele precisa só descansar um pouco.” 📍A origem e os cuidados necessários Originários da Patagônia — região que engloba partes do sul da Argentina e do Chile — os pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) costumam migrar durante o inverno em busca de alimento. É nesse deslocamento que alguns acabam chegando ao litoral do Sudeste brasileiro, seja por correntes marítimas, falta de presas ou até erros de navegação. O problema, segundo Ricardo, é que muitos banhistas ainda acreditam que o pinguim precisa obrigatoriamente de frio para sobreviver. “A gente cresce achando que o pinguim gosta de gelo, mas não é bem assim. Ele é um animal silvestre, adaptado ao mar. Se ele está na praia, o ideal é não mexer e acionar o Corpo de Bombeiros ou o PMP, que é o Programa de Resgate de Animais Marinhos.” A espécie está classificada como “quase ameaçada” pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), o que significa que sua população vem diminuindo e precisa de atenção. Apesar dos riscos, o biólogo conta que há registros de pinguins que conseguem se adaptar por alguns dias ao novo ambiente. “Já acompanhei um pinguim no Arpoador que ficou uma semana convivendo com as pessoas, pescando ali mesmo. Infelizmente, ele morreu depois de comer baiacus — provavelmente envenenado ou entalado. Mas até ali, estava bem." O Instituto Mar Urbano reforça que, diante de qualquer avistamento, o ideal é não interagir com o animal e acionar os órgãos responsáveis. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular!

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/07/01/pinguim-nada-entre-banhistas-na-praia-do-arpoador-video.ghtml


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